Política
"Não se faz cortando". Montenegro aponta maior rigor financeiro para tornar SNS "mais eficaz"
A resposta do primeiro-ministro surge no dia em que a revista Sábado publica um artigo apontando uma redução de custos solicitada pelo Ministério das Finanças ao Ministério da Saúde que poderá afetar medicamentos e transporte hospitalar.
O primeiro-ministro garantiu esta tarde, à saída de uma conferência na Culturgest, que a principal preocupação do seu executivo em relação ao setor da saúde é uma maior eficácia na utilização de recursos, colocando de parte os cortes como forma de gerir o Serviço Nacional da Saúde (SNS). Também esta quarta-feira, foi conhecido o Relatório de Avaliação de Desempenho e Impacto do Sistema de Saúde (RADIS).
De acordo com a revista Sábado, uma redução de custos solicitada pelas Finanças vai obrigar o ministério de Ana Paula Martins a reduzir custos com medicamentos, mas também em transporte hospitalar, numa lista que afetará também os pacemakers. Dizendo desconhecer essa lista, Luís Montenegro diz que é possivel reduzir custos na saúde.
Luí Montenegro apontaria assim a importância do combate ao desperdício e à fraude na utilização "do dinheiro que é de todos os portugueses" como forma de "tornar os serviços de saúde mais eficientes".
O primeiro-ministro acrescentou que a melhoria dos serviços "não se faz cortando" nos meios, mas com "maior rigor".
O primeiro-ministro acrescentou que a melhoria dos serviços "não se faz cortando" nos meios, mas com "maior rigor".
Nesta melhoria da gestão dos recursos do SNS, o primeiro-ministro considerou que outro dos objetivos do Governo passa por baixar a fatura a pagar pelo Estado aos seus fornecedores.